“Pegamos o número de doses e fazemos a proporção do grupo prioritário em cada município”.
A cota de Goiás, quando recebe as vacinas contra a Covid-19 do governo federal, é de cerca de 3%. O número, contudo, não se refere a toda a população, mas ao grupo prioritário que será imunizado, no momento. O mesmo é aplicado na divisão e distribuição para as cidades, no Estado, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Pereira Amorim da Silva.
“Pegamos o número de doses e fazemos a proporção do grupo prioritário em cada município”, explica a dinâmica. Os dados, no caso de idosos, são baseados nos últimos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Quanto maior o número dessas pessoas, maior a cota da cidade.”
Contudo, essa não é a mesma regra utilizada, por exemplo, dos profissionais de saúde, que participaram da fase 1 da vacinação. “No caso dos profissionais de saúde, que não entram no IBGE, utilizamos a mesma base da vacinação da Influenza. Dos profissionais da força de segurança também.”
Ainda segundo ela, a divisão será feita da mesma forma quando forem vacinar os trabalhadores da educação. “No caso de quilombolas e indígenas, usamos os dados da Fundação Palmares.”
Secretaria de Saúde
A secretaria de Saúde também explicou a logística por meio de nota. “A distribuição das doses das vacinas contra a Covid-19 recebidas do Ministério da Saúde para os 246 municípios goianos é realizada com base nas estimativas do IBGE, projeção 2021.”
Ainda segundo o texto, “a distribuição acontece conforme os dados das populações específicas aptas para serem imunizadas, ou seja, que se enquadram nos grupos de risco definidos pelo Ministério da Saúde e não com base no número de habitantes residente em cada município”.
A pasta disponibiliza, ainda, um site para informar o número de doses já enviadas para cada município: https://www.saude.go.gov.br/
Fases
Ao todo, o Plano Nacional de Vacinação possui cinco fases. Na primeira, receberam a imunização profissionais de saúde que atuam diretamente no tratamento da Covid-19, idosos que vivem em asilos e seus cuidadores, e indígenas.
Ainda na primeira, mas após estes, guardas municipais, agentes funerários, equipes da Fundação de Ação Social (FAS) e estudantes de cursos de Saúde que fazem estágio na área. Já na segunda, entram os idosos que não vivem em asilos (começando pelos com mais de 80, depois de 79 a 75; 74 a 70; 69 65; e 64 a 60), além dos presos e agentes carcerários.
Na terceira é a vez das pessoas cujos problemas de saúde podem agravar o quadro da Covid-19 e os moradores de rua. Já na quarta, trabalhadores dos serviços essenciais serão imunizados, bem como professores. Na quinta e última, os demais.